Eu sei como isso aperta o peito e a cabeça ao mesmo tempo. Antes de decidir qualquer coisa, vale olhar o jeito dessa dor.
Na prática, o que mais vemos é dor ligada ao ciclo, à sustentação do sutiã e à tensão do dia. Ela costuma ir e voltar, às vezes pega as duas mamas ou uma área mais ampla, e melhora quando ajustamos sustentação, postura e pequenos hábitos. Esse é o comportamento que chamamos de funcional.
Acendemos o alerta quando a dor não passa e fica sempre no mesmo ponto, quando aparece com nódulo novo que não some ou quando há mudanças na pele (aspecto de “casca de laranja”) ou no mamilo (retração) e também se houver saída espontânea de sangue. Depois da menopausa, uma dor nova fora do ciclo também merece avaliação, porque já não temos a oscilação hormonal para explicar.
Na consulta, eu uno a sua história, o exame e, quando necessário, a imagem para escolher o caminho com você: às vezes observar com critério e ajustar conforto é o suficiente, às vezes pedimos exames, em alguns casos, investigamos mais a fundo.
Agora me conta em uma frase: O que mais te preocupa nessa dor agora?