Ela indica o grau de suspeita do achado e ajuda o mastologista a decidir o próximo passo com segurança.
BI-RADS 0: exame inconclusivo — precisa de imagem complementar.
BI-RADS 1 e 2: achado benigno — apenas rotina de rastreamento.
BI-RADS 3: provavelmente benigno — acompanhamento em 6 meses.
BI-RADS 4: suspeito — precisa de biópsia.
BI-RADS 5: altamente suspeito — conduta oncológica.
BI-RADS 6: câncer confirmado por biópsia — planejamento do tratamento.
O BI-RADS é uma linguagem universal entre médicos que avaliam imagens de mama.
Ele foi criado pelo American College of Radiology e adotado pela Sociedade Brasileira de Mastologia para padronizar diagnósticos e garantir que cada mulher receba a conduta adequada.
O mais importante é entender que o BI-RADS não é o diagnóstico, é a bússola que orienta o próximo passo.
Por isso, ao receber o laudo, o ideal é discutir o resultado com um mastologista, que vai interpretar o exame junto com sua história clínica, idade e fatores de risco.