Mas há situações em que essa é a escolha mais segura:
Tumores extensos em relação ao tamanho da mama.
Presença de múltiplos focos de câncer na mesma mama.
Recidiva (quando a doença retorna) após tratamento conservador.
Mutação genética (BRCA1/BRCA2) com alto risco de câncer — nesses casos, pode ser feita de forma profilática (preventiva).
A indicação de mastectomia depende desses fatores mas também depende do histórico familiar e na resposta ao tratamento.
As diretrizes da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) e da NCCN (2024) reforçam que a cirurgia conservadora é segura sempre que possível, mas a mastectomia ainda é essencial em casos de múltiplos focos, recidiva ou mutações genéticas de alto risco.
Mais importante do que o tipo de cirurgia é a segurança oncológica.
E quando há chance de preservar a mama, ou reconstruí-la, esse é sempre o caminho.